domingo, 3 de maio de 2009

O TEATRO ROMANO

TEATRO ROMANO
Em Roma, os primeiros jogos cênicos datam de 364 a.C. A primeira peça, traduzida do grego, foi representada em 240 a.C. por um escravo capturado em Tarento. Imitou-se o repertório grego, misturando palavra e canto, e os papeis foram representados por atores masculinos mascarados, escravos ou libertos. No Teatro Romano, que durou de 27 a.C. até 476 d.C., há duas formas de peças teatrais: a tragédia e a comédia. A tragédia é cheia de situações grotescas e efeitos especiais: a cena é dominada por pantomimas, exibições acrobáticas e jogos circenses. Dos autores que se destacaram na tragédia sobrevieram as obras completas de Sêneca, que substituíram o despojamento grgo por ornamentos retóricos, sendo certo que dentre elas destaca-se “Fedra”. A comédia foi a forma predominante de apresentação nesse período. Os autores romanos que aqui se destacaram são: - Plauto (254 a.C.? – 184 a.C.), no século III a.C., com sua obra “A Panelinha”. Além de dramaturgo romano, possivelmente trabalhou como ator. Adaptou para Roma enredos de peças gregas e introduziu nos textos expressões do dia-a-dia, além de ter utilizado uma métrica elaborada. Seus textos alegres foram adaptados várias vezes ao longo dos séculos e influenciaram diversos autores posteriores, entre eles Shakespeare e Molière. - Terêncio, no século II a.C., com a obra “A Garota de Ândria”. As personagens esteriotipadas da comédia nesse período deram origem, por volta do século XVI, aos tipos da “commedia dell´arte”. Até 56 a.C. as encenações teatrais romanas foram feitas em teatros de madeira; depois, surgem construções de mármore e alvenaria, no centro da cidade. Porém, com o triunfo do cristianismo, os teatros foram fechados até o século X.