Na França do século XIX, os pintores da Academia Real Francesa expunham seus trabalhos no Salão, que era uma instituição muito antiga que emprestara seu nome do Salon Carré du Louvre. Em 1791 ao ser aberto para todos os artistas surgiram grupos muito polêmicos. Impossibilitados de exporem suas obras, os "recusados" passam a realizar suas próprias exposições.
Faziam parte do grupo dos recusados: Claude Monet (1840-1926), Édouard Manet (1832-1883), na realidade um percursor da tendência, August Renoir (1841-1919), Alfred Sisley (1839-1899), Edgar Degas (1834-1917) e Camile Pissarro (1830-1903).
Na exposição do Salão dos Recusados, os críticos, normalmente burgueses e coservadores, não reconhecem os valores inovadores, preferindo manter a segurança oferecida pela pintura tradicional e acadêmico.
Na exposição de 1874, Edmond Renoir, irmão do pintor Auguste Renoir, dá o nome à tela "Impressão: Nascer do Sol", pintada em 1872, de Claude Monet. Foi então que o crítico Louis Leroy (1812-1885) escreveu no "Charivari", publicação política, literária e satírica popular: "Selvagens obstinados, não querem por preguiça ou incapacidade terminar seus quadros. Contentam-se com uns borrões que representam suas impressões. Que farsantes! Impressionistas!".